Omori foi um jogo que ficou muito tempo na minha lista de compras até eu finalmente comprá-lo. Felizmente, não foi um daqueles que acabei removendo de lá sem jogar. O gráfico, apesar de ser bem bonitinho pixel art e tal me fez enrolar para investir nele (igual aconteceu com Undertale).
Inicialmente, você começa a jogar pensando: “Ah, ok, é um jogo fofinho que, em algum momento, vai falar de suicídio, vai ter alguns sustinhos etc.” Mas nossa… que surpresa. Desde o começo, o jogo vai alimentando um sentimento pelo grupo de amigos em torno do qual a história gira, e isso foi algo que eu não esperava: me apegar tanto aos personagens, às personalidades e à individualidade de cada um.Inclusive, essa temática envolvendo amizades é muito bem trabalhada em várias obras japonesas, como, por exemplo, Ano Hana, entre outras.
Conforme você avança, vai ficando cada vez mais curioso para descobrir qual é o mistério em torno dessa temática depressiva escondida atrás da fofura do mundo dos sonhos. Aos poucos, quando você vai juntando as pistas e entendendo os detalhes sobre quem morreu e a relação entre os personagens, percebe que o jogo é muito mais profundo e que a resposta não poderia ser algo superficial, como você talvez pensasse só olhando as imagens na loja da Steam.
Na primeira vez que você sai do mundo dos sonhos para o mundo real, a sensação de medo lembra muito filmes como The Babadook: algo silencioso, palpável. Afinal, depressão e suicídio são o tipo de terror mais próximo da realidade. Inclusive, eu nem fazia ideia de que haveriam momentos fora daquele mundinho colorido.
Apesar de ter amado a história, senti que, em certo ponto, ela se estende além da conta… lá pelo mundo da água eu já estava bem cansado, e quando entrou na parte da baleia então… só Jesus. Ainda assim, gostei do meu final e da mensagem que o jogo passou: esperança, amizade, perdão. É um super jogo, que até quem não se adapta muito ao estilo de jogabilidade deveria jogar ou assistir para aproveitar a história.
Para finalizar: a trilha sonora é perfeita, a sequência final é linda e a viagem antes de tudo terminar é realmente macabra.
Sim, eu nunca passei do terceiro ano, nunca terminei o centro comunitário e nem cheguei a visitar a ilha nova. Eu amo tanto esse jogo, mas, por algum motivo, não consigo me manter firme e forte por muito tempo. Acho que meu foco em conseguir me casar acabou tirando minha atenção das outras questões, porque, depois que me casei com o maldito do Alex, tudo começou a desandar.
Meu sítio ficou às traças. Eu estava passando por uma grande reformulação na estrutura e, por isso, ele acabou ficando muito grande e vazio, o que me desanimou. Mas tem outra questão que, agora que lembrei, afetou muito minha experiência: os mods. Eu sei, eu sei… eles são atrativos, úteis, deixam o jogo mais bonito… mas também são responsáveis por, quando você desinstala e reinstala o jogo meses depois, bagunçar completamente o seu save.
No meu caso, retrocedi meses, dias, anos e eventos. Se bobear, até terminei o centro comunitário e nem me lembro. Enfim, vale a experiência, mas crie um save alternativo para isso.
Um dia eu volto, até porque criei uma página no meu site dedicada a esse jogo, de tanto que gosto dele. Saudades de visitar a sauna com meu marido Alex. E sim: me foi negado ser gay durante toda minha infância, adolescência e juventude, então TODO momento, circunstância, meio e lugar serão usados para exercer minha homossexualidade. Viva os jogos que me dão a opção de ser gay!
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Comprei pelo hype e não me arrependo. Antes do lançamento desse jogo, tive um breve período de hiperfoco em RPG e comprei livros de raças, classes, monstros e armas.
A mecânica do jogo de ataque por turnos é bem diferente das que eu já tinha jogado antes, e gostei muito. A criação de personagens é perfeita, com muitas opções e realmente bem diversa. Gostei muito de viver como uma equipe me lembrou muito Final Fantasy e também gostei de desenvolver múltiplos relacionamentos.
O jogo é muito engraçado, e suas escolhas influenciam bastante nesses acontecimentos nonsense. É um humor bem específico que eu amei!
Infelizmente, o final não me agradou tanto. Senti que o jogo não foi muito bem otimizado, então várias cenas finais ficaram completamente bugadas, com personagens que sequer renderizavam. Joguei bem no lançamento, então talvez esses erros tenham sido corrigidos. Inclusive, a atualização que libera mods é perfeita. Claramente um caso de uma empresa que realmente ouve os seus consumidores.
Eu nunca fui muito de jogar em call, em parte porque sempre tive vergonha da minha voz desde criança, na minha cabeça, ela soava gay. Dead by Daylight foi um jogo que baixei com a intenção de jogar com amigos, mas foram poucas as vezes em que isso aconteceu. Mesmo tendo investido em um headset, nunca foi pra frente. Sinto que a falta de uma resposta visual sobre a reação da pessoa à minha fala me atormenta e me impede de ser mais natural, como sou pessoalmente. O jogo é bem legal e viciante; não costumo fazer as missões nem nada, só fugir do killer já é divertido o suficiente pra mim. Aliás, nem me esforço para aprender o rolê das perks e outros truques. É bom para passar o tempo.
Eu sempre quis jogar esse jogo por conta da mecânica, que era bem nova quando foi lançado, e também pela história. Lembro de ter visto parte dele no canal do Alanzoka e, por ter gostado tanto, preferi não assistir tudo porque queria muito jogar por conta própria.
Anos depois, finalmente com um computador potente que supostamente rodaria o jogo, comprei na Steam para ter minha própria experiência. Foi uma merda. Meu PC crashava de cinco em cinco minutos, e minha experiência foi completamente arruinada por esses bugs isso jogando na menor resolução.
Mas quer saber? O jogo nem foi tudo isso. Fui completamente afetado pelo desejo de ter e o ócio de possuir. No final das contas, achei legal mas esperava mais do final. Gostei de controlar a robo-baba.
Ah, para né! Um jogo que te permite desenvolver um relacionamento entre dois gostosos com uma trilha de heavy metal? Isso é perfeição. A jogabilidade é super viciante e, apesar de dar aquela frustraçãozinha típica de jogos roguelike, você se sente totalmente motivado a chegar ao final.
O humor está no ponto certo, e a construção de relacionamento com os outros personagens é a cereja do bolo. As ilustrações são perfeitas, os cenários são maravilhosos e, quanto aos personagens… fico sem palavras, apaixonado por todos. Um elogio especial aos momentos mágicos onde ao entrar em uma área diferente você é presenteado com uma canção ou algum momento especial que foge da loucura dos combates.
E preciso dizer: fico feliz que os designers de personagem mantiveram os mamilos dos homens essa é a importância de ter profissionais gays na indústria! Um obrigado em nome de toda a comunidade gay.
♫ Como zagreu eu quero subir o mais alto que eu puder...♪
Mais um dos jogos que assisti o Alan jogar e tive que parar por querer ter minha própria experiência, o jogo tocou em assuntos muitos relevantes na época que foi lançado e isso foi bem legal. Me emocionou pela relação de irmãos que sempre quis ter. Trilha sonora perfeita como sempre, e pra melhorar opções de relacionamento do jeitinho que deveria ser.
Aqui você vai lidar com o luto. Spiritfarer se destaca pelos visuais que entrega: cada ilha e cada cenário são um verdadeiro espetáculo para os olhos.
Ao longo do dia, é possível acompanhar o céu se transformando, oferecendo diversos momentos perfeitos para uma captura de tela.
É divertido acompanhar o desenvolvimento dos personagens, que estão lidando com questões não resolvidas antes de suas mortes, e também é emocionante enfrentar o luto ao nos despedirmos deles.
A mecânica de aperfeiçoamento do barco é bastante motivadora, até porque é necessária para alcançar outras regiões do mapa.
A trilha sonora é relaxante e faz o tempo passar sem que percebamos.
Minha única crítica mais negativa vai para a história principal.
Em nenhum momento me senti realmente motivado por ela; as histórias individuais dos personagens acabam se sobressaindo diante da pergunta: “para onde esse jogo está me levando?”.
Tanto é que acabei largando antes de finalizar a trama principal e entender o que realmente estava acontecendo.
Enfim, é um jogo bacana, mas não vale o preço cheio.
Jogue para passar o tempo e apreciar belos cenários.
Lembro do hype que foi esse jogo no Twitter, afinal, um jogo onde você controla um gatinho obviamente chamaria a atenção de todo mundo, ainda mais num mundo pós-apocalíptico onde robôs vivem presos em um buraco sabe-se lá por quê. Comprei logo no lançamento e terminei bem rápido.
Apesar de ter visuais lindos, a mecânica dele não passa muito de um “jogo de andar”: você vai de um lado para o outro entregando coisas, pegando coisas e conversando com NPCs. Em alguns momentos, há desafios de correr de monstros, com uma vibe meio Temple Run, mas nada muito complexo.
O mais interessante que tenho a compartilhar sobre esse jogo, na verdade, é o que ele me proporcionou. Acidentalmente, acabei entrando em uma live da Ana Merry B na Twitch, e olha que nunca fui muito de assistir à plataforma. Acho que foi uma das primeiras vezes que curti a experiência, porque, por ter um número pequeno de pessoas assistindo, fui notado e respondido por uma streamer pela primeira vez.
Como já tinha finalizado o jogo, fiquei passando as informações para ela avançar mais rápido e, com isso, ganhei de presente um subscribe. Isso também me deu acesso a um grupo no Telegram com vários outros inscritos. Foi o começo de um breve período na minha vida em que desenvolvi várias amizades virtuais. O grupo era super ativo, com gente falando o dia todo, todos os dias. Lá existiam fofocas internas, grupinhos formados, desavenças e, claro, algumas pessoas chatas e pedantes.
Lembro que nessa época eu me passava bastante e, depois de puxar o saco de alguns e ganhar voz lá dentro, comecei a cobrar mudanças no comportamento de certas pessoas. Ai, como eu me passava, meu Deus. Corta para alguns meses depois: estávamos nos encontrando em São Paulo, no dia do Primavera Sound. Muitas histórias aconteceram, muitas jogatinas, e até rolou Amigo X, no qual tirei a própria Ana.
Quando a Ana decidiu pausar as lives por um tempo, coincidiu com o meu momento de me afastar do grupo e também de sair das redes sociais. Mas, lá dentro, fiz amizades que, se fossem presenciais, eu gostaria de levar por muitos anos. Um abraço especial para o Daniel e o Vinicius VGV.
Terraria, o irmão mais novo de Minecraft, é um daqueles jogos aos quais você sempre acaba dando uma chance quando sai uma atualização grande. E, todas as vezes que você volta a jogar, não lembra como faz absolutamente nada, e ainda se pergunta como conseguiu construir tudo aquilo no seu save.
A pixel art é muito fofa, e o estilo 2D diferenciado é um charme à parte. A trilha sonora é gostosinha também, mas, para mim, o ponto alto do jogo são os eventos e a transformação do mundo.
Você sabe o que é gastar horas construindo uma cidade para ela ser tomada por uma corrupção terrível, destruindo todo o bioma e te forçando a se mudar para outro mundo? Isso é criação de lore!
É muito divertido para o jogador sentir que o universo é realmente vivo e influencia a sua experiência. Outro evento que eu amei foi a invasão dos goblins, simplesmente desesperador, assim como os outros diversos monstros gigantes que, de vez em quando, aparecem para tocar o terror na sua cidade.
Eu amo e gostaria de nunca esquecer como jogar, para conseguir voltar com mais frequência.